terça-feira, 7 de junho de 2011

ARMA

A separação de corpos e de bens, desmedida no enterro do antes e só depois. Os bens, meus bem, são seus. Meu nome de confete enfeita tua noite. Armas o desame e recaia na prisão dos torturados. Humilhantes vidas interessadas no que tens, desatam o que és, nessa transmutação que não fazes, em dupla, um chopp, colarinho. Autoanistia, drogas e rock. Meu nome enfeita teu glamour e teus amores. Um copo, um baby, de novo o mesmo. Teu tédio registrado em meu corpo. O tempo parado no século XIX. Você no Rio. Eu, em lugar algum. Espaço.

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