Coronel,
pés na terra,
olhos ao céu.
Cafeína,
não vivo sem você.
Contemplo,
outra dose.
Suportar
tamanha lucidez.
Só há o haver
Do livro Infinito, 2009
Dionnara Castro
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
CÉU 2
Indiferente
intransponível
intransitável
seu céu
me curvou
os olhos
para
viver
enxergar
ver
real,
General.
Do livro Infinito, 2009
Dionnara Castro
intransponível
intransitável
seu céu
me curvou
os olhos
para
viver
enxergar
ver
real,
General.
Do livro Infinito, 2009
Dionnara Castro
CÉU
Eu, menina,
você, sem explicação.
Estação
livros, poesia
e samba.
O céu nos revelará.
Encontrei um poeta lá.
Do livro Infinito, 2009
Dionnara Castro.
você, sem explicação.
Estação
livros, poesia
e samba.
O céu nos revelará.
Encontrei um poeta lá.
Do livro Infinito, 2009
Dionnara Castro.
VAGAMENTE
As ruas e avenidas,
as datas e memórias,
os vivos e mortos,
tudo isto me compõem e é.
Até a medida em que
nada.
O que se chama
Pessoa
sofre de excesso de gozo:
enfadonho vazio,
por onde me cai uma palavra partida do chão
adentro vácuo
coloco expressões
lá.
as datas e memórias,
os vivos e mortos,
tudo isto me compõem e é.
Até a medida em que
nada.
O que se chama
Pessoa
sofre de excesso de gozo:
enfadonho vazio,
por onde me cai uma palavra partida do chão
adentro vácuo
coloco expressões
lá.
ORIENTA
Os raciocínios são
absurdamente
lógicos-dedutivos.
Noutras
passeiam
livres
pulam, correm e caem.
Apanho um poema
caído de céu.
Um roteiro não pensado,
um saber desconhecido
Livremente
alternam-se
em mim
Oriente e Ocidente
Pode ser assim,
pode até ser que não.
As linhas são traçadas,
no mesmo tempo em que me traçam.
Me componho
e recomponho
instantaneamente
mente
mente
mente
Quem calará?
Do livro Infinito, 2009
Dionnara Castro.
absurdamente
lógicos-dedutivos.
Noutras
passeiam
livres
pulam, correm e caem.
Apanho um poema
caído de céu.
Um roteiro não pensado,
um saber desconhecido
Livremente
alternam-se
em mim
Oriente e Ocidente
Pode ser assim,
pode até ser que não.
As linhas são traçadas,
no mesmo tempo em que me traçam.
Me componho
e recomponho
instantaneamente
mente
mente
mente
Quem calará?
Do livro Infinito, 2009
Dionnara Castro.
TRAJETO
Ao Maurício
Meu caminho é de palavras e sons
que ressonam a massa escura da ignorância
a qual nos predomina
céu.
Meu caminho me leva às palavras
que cobrem tudo que há
e até o que não há.
Meu caminho coloca coisas lá.
No vazio
no vácuo
que me flui
ao tudo e nada
ao mesmo tempo e espaço
Meu tempo, meu como, aonde, quanto, quando e quem;
todo caminho é fadado
a encontrar-se nas palavras que me encerram
e me renascem.
Sobretudo:
meu caminho está além e aquém.
Das formações corpóreas e culturais
que nos formam e nos são.
Meu caminho quer estar de front
ao nada
disto.
Quer estar aonde não chegamos
quer estar até lá
ao verso desconhecido,
ao ritmo e a melodia ainda silenciadas
(porque não sabidas).
Meu caminho é de curiosa curiosidade
meu vetor abstrai
a inventar sentidos
festas alegrias.
Quem virá comigo em meu caminho?
Infinito.
Do livro Infinito, 2009
Dionnara Castro
GIRA
Fica comigo
agora, viola,
diferente
de todas as gentes,
roda gigante,
me dá sua mão
às palavras caladas
cruzadas:
gira
Do livro Infinito,
Dionnara Castro
agora, viola,
diferente
de todas as gentes,
roda gigante,
me dá sua mão
às palavras caladas
cruzadas:
gira
Do livro Infinito,
Dionnara Castro
BOTAS E SAIAS
Chapéu
Piercing
Passam
Moda
Passante
Aqui,
Porcelana
O dia insiste
Botas, meias e saias.
Nova Estação.
Do livro Sol,
Sylia Ponto, 2009
Piercing
Passam
Moda
Passante
Aqui,
Porcelana
O dia insiste
Botas, meias e saias.
Nova Estação.
Do livro Sol,
Sylia Ponto, 2009
PONTO DE ENREDO,
Para Pedro Luís e a Parede
Rio, 25 de maio,
Caí do céu como chuva,
Olhos de céu me acenaram,
Saudosos de mim
Acoberto-me,
Véu sobre a cabeça
Meu corpo despido e nu
Dragões ao redor
Eu, ali,
Virando véu
Brasil
Parangolé
Pamplona
Poema do livro Sol,
Sylvia Ponto, 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
TRISTEZA
As folhas
me
despencam
me
caem
me
acobertam
me
deixam
folha
Baladas,
Capítulo III O Som dos atos: silêncio não há
Sylvia Ponto, 2008
me
despencam
me
caem
me
acobertam
me
deixam
folha
Baladas,
Capítulo III O Som dos atos: silêncio não há
Sylvia Ponto, 2008
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
AR
A criança que mora em mim
espelha
A adulta que mora em mim
avessa
A Senhora que mora em mim
é indiferente
Não sei, mas, quiçá
inventaremos conexão
espelha
A adulta que mora em mim
avessa
A Senhora que mora em mim
é indiferente
Não sei, mas, quiçá
inventaremos conexão
Assinar:
Postagens (Atom)