terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

SUSPENSÃO

Coloco agora as formações focadas.
Suspensão.
As formações me vão direto,
ao que não foi expresso nos poemas anteriores.
Todas as palavras aqui caladas estão no lugar
daquelas, ocultadas.
E ainda esperam
significação.
Vago na escuridão desta massa ignorante
que ao desverlar-se
revela-me.
Contraste.
Sonho e realidade.
Rejeito qualquer interpretação do outro,
pois só a si mesmo e por si mesmo
o sonho pode ser pensado.
A esfera deste é o que interessa.
Deste que não está aqui,
diria então,
o próximo poema.

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